Reportagem do G1 / SP publicada nesta segunda-feira (23) sobre o “intervalo bíblico” traz entrevista com nosso sócio Álvaro Palmade Jorge. A prática em que alunos evangélicos se reúnem para ler a Bíblia e cantar louvores se dissemina em instituições de ensino e gera debates sobre a liberdade religiosa e o papel de pregadores nesses espaços.
Para Álvaro, a escola pode restringir certas manifestações religiosas caso prejudiquem a rotina escolar, como encontros durante as aulas ou conflitos entre estudantes por motivos de fé.
“O que não pode haver é a escolha de quais as religiões podem e quais não, porque isso fere a laicidade do Estado. Se a escola permite aos evangélicos cantarem no recreio, ela tem que permitir que todas as crianças das outras religiões possam fazer o mesmo. O ideal é que não deixem ninguém porque a escola não é um local de culto, é um local de estudo e isso pode trazer impactos negativos na educação”, destaca.